O poder judiciário não cai do céu”: autopreservação hegemônica brasileira e a transição para a juristocracia

Autores/as

  • Martonio Mont'Alverne Barreto Lima Universidade de Fortaleza
  • Thaís Araújo Dias Universidade Estadual Vale do Acaraú

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v23i1.2023

Resumen

O fenômeno da juristocracia é fundado na tese de autopreservação hegemônica. As tomadas de decisões frente a temáticas políticas cortinadas de constitucionalidade podem ocultar interesses elitistas: essa é a teoria proposta por Ran Hirschl. A hipótese central que orienta o presente estudo é a aplicabilidade do fenômeno da juristocracia na conjuntura brasileira. Para tanto, são apreciados os componentes estabelecidos como facilitadores da juristocracia, reflete-se, a partir de Pierre Bourdieu, sobre elites; a ascensão do Judiciário e confiança social. Ensaio teórico analítico, aplicado em caso concreto, com ênfase qualitativa. Conclui-se que o empoderamento do STF não ocorreu no vácuo político: o processo rumo à juristocracia é aplicado no contexto brasileiro.

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Biografía del autor/a

Martonio Mont'Alverne Barreto Lima, Universidade de Fortaleza

Doutor e Pós-Doutor em Direito pela Joahann-Wolfgang-Goethe Universität zu Frankfurt am Main, Alemanha. Professor Titular da Universidade de Fortaleza. Procurador do Município de Fortaleza.

Thaís Araújo Dias, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Mestre em Direito Constitucional Público e Teoria Política pela Universidade de Fortaleza. Professora da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

Publicado

2022-10-21

Cómo citar

Lima, M. M. B. ., & Dias, T. A. (2022). O poder judiciário não cai do céu”: autopreservação hegemônica brasileira e a transição para a juristocracia. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 23(1), 39–74. https://doi.org/10.18759/rdgf.v23i1.2023

Número

Sección

Hermenêutica, Jurisdição Constitucional e Cidadania