‘They are still going to kill me in a street’: right to the city, violence against LGBT and heterocisnormativity in the closet-city

Authors

  • Claudio Oliveira de Carvalho Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Gilson Santiago Macedo Júnior Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v20i2.1018

Keywords:

, Closet-city. Right to the City. Heterocisnormativity.

Abstract

This paper intends to clarify the rising phenomena of invisibility and violence against lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals individuals in the urban spaces, under the ideological construction of what we call “closet-city” from the standpoint of the Right to the City. This analysis allows the understanding of the intersection between factors such as sexuality and gender identity in the reproduction of the urban spaces. Therefore, when cataloging as causes of the phenomenon, through a qualitative and quantitative research, this study draws attention what, the closet-city consists of the utilization of the public spaces for the mitigation and erasure of the sexualities and/or the deviant gender identities, which encourages the hate speeches against LGBTs.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Claudio Oliveira de Carvalho, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano. Professor adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU). Integrante do Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa (NAJA). Coordenador do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS/CNPq).

Gilson Santiago Macedo Júnior, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Graduando em Direito pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU). Integrante do Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa (NAJA). Integrante do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS/CNPq).

References

BAYONA, Eduardo. “Urbanismo feminista o cómo humanizar las ciudades desde la experiencia de las mujeres”. In: Público. Espanha, 19 dez. 2016. Disponível em: <http://www.publico.es/sociedad/urbanismo-feminista-humanizar-ciudad-experiencia.html>. Acesso em: 23 dez. 2016.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2014.

BUTLER, Judith. Marcos de guerra: las vidas lloradas. Ciudad de México: Paidós, 2010.

CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. São Paulo: FFLCH, 2007.

_____. A (re)produção do espaço urbano. 1ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

CARVALHO, Claudio; RODRIGUES, Raoni. O Direito à Cidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1995.

_____. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 15ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2003.

GRUPO GAY DA BAHIA. Relatório 2016: Assassinatos de LGBT no Brasil. Disponível em: <https://homofobiamata.files.wordpress.com/2017/01/relatc3b3rio-2016-ps.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017.

HARVEY, David. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo: Martins Fontes – Selo Martins, 2014.

KELLER, Daniel Gevehr; ARAÚJO, Denise Castilhos; CORSO, Aline. “Ciberterritórios e masculinidades: o papel do discreto no aplicativo Scruff”. In: Conexão – Comunicação e Cultura, UCS, Caxias do Sul, v. 14, n. 27, jan./jul. 2015

LEFEBVRE, Henry. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991.

LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

LEMOS, André. “Cibercultura e mobilidade: a era da conexão”. In: XXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 2005. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R1465-1.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2016.

LOPES, Débora. “‘Não há nada de estranho comigo’: a vida de uma travesti na terceira idade”. In: VICE. São Paulo, 09 mar. 2016. Disponível em: <http://www.vice.com/pt_br/read/travestis-envelhecimento>. Acesso em: 20 nov. 2016.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

MERRYFIELD, Andy. “El derecho a la ciudad y más allá: notas sobre una reconceptualización lefebvriana”. In: Urban, v. 1, n. 2, p. 101-110, set. 2011/fev. 2012. 2011.

MILLER, D. A. The novel and the police. 1988. In: SEDGWICK, Eve Kosofsky. Epistemología del armario. 1ª ed. Barcelona: Ediciones de la Tempestad, 1998.

MISKOLCI, Richard. “O armário ampliado - notas sobre sociabilidade homoerótica na era da internet”. In: Gênero. Niterói, v. 9, n. 2, p. 171-190, 1º semestre de 2009.

MISSE, Richard. O Estigma do passivo sexual: um símbolo de estigma no discurso cotidiano. 3. ed. aumentada. Rio de Janeiro: NECVU/LeMetro, 2007.

ROLNIK, Raquel. Para além da lei: legislação urbanística e cidadania (São Paulo 1886-1936). 2009. Disponível em: <https://raquelrolnik.files.wordpress.com/2009/08/paraalemdalei.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2016.

_____. O que é cidade. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014.

SEDGWICK, Eve Kosofsky. Epistemología del armario. 1ª ed. Barcelona: Ediciones de la Tempestad, 1998.

SILVA, Joseli Maria. “A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade”. In: Geo UERJ. Rio de Janeiro, ano 10, v. 1, n. 18, p. 3-19, 1º semestre de 2008.

Published

2019-12-20

How to Cite

Carvalho, C. O. de, & Macedo Júnior, G. S. (2019). ‘They are still going to kill me in a street’: right to the city, violence against LGBT and heterocisnormativity in the closet-city. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 20(2), 143–164. https://doi.org/10.18759/rdgf.v20i2.1018

Issue

Section

Invisible Groups, Memories and Struggles for Human Rights