A perspectiva da interseccionalidade na análise de casos de gênero no Sistema Interamericano de Direitos Humanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v22i3.1983

Resumo

Analisa o papel da interseccionalidade no campo dos estudos de gênero e sua importância para a melhor compreensão das relações multíplices e de envolta com a desigualdade. Destaca, como referencial teórico, o pensamento interseccional de Kimberlé Crenshare, sob a visão feminista decolonial de Françoise Vergès, como vetores epistemológicos passíveis de estruturar a melhor versão conceitual dos Direitos Humanos. Examina reflexivamente, utilizando o método hipotético-dedutivo, julgados de gênero selecionados no Sistema Interamericano de Direitos Humanos para demarcar a presença ou não do elemento interseccional em suas recomendações ou sentenças, apontando para a necessidade do aprofundamento da compreensão e consideração da sobreposição das múltiplas opressões e discriminações existentes.

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Biografia do Autor

Edna Raquel Hogemann, Unesa-Unirio

Pós-doutora em Direito Público e Evolução Social pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro, Brasil. Professora permanente do PPGD da Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro, Brasil. Professora Adjunta pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Coordenadora da Escola de Ciências Jurídicas da UNIRIO/RJ, membro da Law & Society Association, RDL e SBPC.

Marilha Boldt, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Unirio

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Publicado

2022-09-14

Como Citar

Hogemann, E. R., & Boldt, M. (2022). A perspectiva da interseccionalidade na análise de casos de gênero no Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 22(3), 13–48. https://doi.org/10.18759/rdgf.v22i3.1983

Edição

Seção

Hermenêutica, Jurisdição Constitucional e Cidadania