'Ainda vão me matar numa rua': direito à cidade, violência contra LGBTs e heterocisnormatividade na cidade-armário
DOI:
https://doi.org/10.18759/rdgf.v20i2.1018Palavras-chave:
Direitos humanos, DireitoResumo
Este trabalho objetiva melhor compreensão, partindo da perspectiva crítica do Direito à Cidade, dos fenômenos crescentes de invisibilidade e violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos espaços urbanos, sob a construção ideológica do que chamamos ‘cidade-armário’. Partindo desta análise, entende-se o cruzamento entre fatores como sexualidade e identidade de gênero na construção e reprodução dos espaços urbanos. Aqui, a cidade-armário consiste na utilização dos espaços públicos para a mitigação e apagamento das sexualidades e/ou identidades de gênero desviantes, que fomenta discursos de ódio contra LGBTs e a preservação dos espaços urbanos como ‘lugares de respeito’ e ‘lugares de família’.Downloads
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