Perspectiva democrática da política institucional de raça e gênero no judiciário brasileiro

Autores/as

  • Juliana Alencar UniCeub
  • Liziane Paixão Silva Oliveira UniCeub

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v24i2.2131

Palabras clave:

Democracia Racial, Judiciário, Política Institucional

Resumen

Democracy in societies whose relations are constituted in the inequality of gender and race becomes a fiction when it does not reach the doors of black women because they do not participate in it or even do not enjoy it, so this research will analyze the path of rise of black woman in the career of the Judiciary and the effects on institutional policies designed in the light of the racial profile and racial inequalities, in order to understand the institutional arrangements capable of promoting the participation of black women in the spaces of power in the Judiciary, in a quali-quantitative approach and explanatory, having as method, the deductive reasoning.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Juliana Alencar, UniCeub

Doutoranda em Direito pelo UniCeub. Mestre em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT, especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense – ESMAT, habilitada pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Assessora Jurídica no Poder Judiciário do Tocantins, E-mail: julianaaires@yahoo.com.br

Liziane Paixão Silva Oliveira, UniCeub

Professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do CEUB. Doutora em Direito Internacional Instituição: Université d’ Aix- Marseille, Endereço: Campus Universitário - Asa Norte, Brasília - DF, CEP: 70790-075, E-mail: lizianepaixao@gmail.com

Citas

ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrututal. São Paulo: Jandaíra, 2019.

BARROSO, Luís Roberto. Revolução tecnológica, crise da democracia e mudança climática: limites do direito num mundo em transformação. Revista Estudos Institucionais, v. 5, n. 3, p. 1262-1313, set./dez. 2019. Disponível em: https://estudosinstitucionais.com/REI/article/view/429/444

BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Lei Federal nº 12.990, de 9 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12990.htm. Acesso em: 15 jan. 2022.

BRUSCHINI, C.; PUPPIN, A. B. Trabalho de mulheres executivas no Brasil no final do século XX. Cadernos de pesquisa, v. 34, n. 121, p. 105-138, jan./abr. 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/nbmnX97KsCvpcyZ5DxhvMMd/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 jun.2023.

BURIGO, Joanna. Mês da mulher encerra com debate sobre feminismo. AJURIS, on line, 2019. Disponível em: http://www.ajuris.kinghost.net/2019/03/29/mes-da-mulher-encerra-com-debate-sobre-feminismo/.

CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Censo do Poder Judiciário. 2014. Disponível em: Acesso em: 05 nov. 2021.

CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Pesquisa sobre Negros e Negras no Poder Judiciário, 2021. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/09/rela-negros-negras-no-poder-judiciario-150921.pdf. Acesso em 05 jan. 2022.

COLLINS, Patrícia Hill. Interseccionalidade, São Paulo: Boitempo. 2021.

DE LACERDA, João Batista. Relatório Congresso Universal das Raças. Universidade Federal do Rio de Janeiro. on line, Disponível em: https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/16/1/0023%20ocr.pdf.

DU BOIS, W.E.B. As Almas do Povo Negro. Tradução Alexandre Boides, São Paulo: Veneta, 2021.

FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Expressão Popular, 2017.

Fórum Econômico Mundial. Relatório Anual “Global Gender Gap Report”. 2021. Disponível em:WEF_GGGR_2021.pdf (weforum.org). Acesso em: 25 nov. 2021.

FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era pó-socialista. Cadernos de Campo, São Paulo, nº 14/15, p. 231, 2006, tradução Júlio Assis Simões. Disponível em: file:///C:/Users/julia/Downloads/50109-Texto%20do%20artigo-61939-1-10-20130118.pdf.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2019.

Human Rights Watch. Relatório Mundial de 2022 (Brasil). Disponível em: https://www.hrw.org/pt/world-report/2022/country-chapters/380707. Acesso em 05 jan. 2022.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Relatório sobre as desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. 2019. Disponível em: Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil | IBGE . Acesso em: 12 dez. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Socioeconômica, nº. 41. 2019, p. 4. Disponível em: liv101681_informativo.pdf (greenme.com.br). Acesso em: 10 dez. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Estatísticas de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. 2014, p. 59. Disponível em: liv88941.pdf (ibge.gov.br). Acesso em: 10 dez. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), 2019. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101743_informativo.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Estatísticas de Gênero - Indicadores sociais das mulheres no Brasil. Informação Demográfica e Socioeconômica, nº 38, p. 5, 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Características étnico-raciais da população – Classificações e identidades. Estudos e Análises - Informação demográfica e socioeconômicas, nº. 2, 2013. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63405.pdf. Acesso em: 5 jan. 2022.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Retrato das Desigualdades, Gênero e Raça. 2011, p.3. UNIFEM e IPEA. Disponível em: Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça – Ipea. Acesso em: 12 dez. 2021.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. As distorções de uma carga tributária regressiva, 2015. Ano 12. Edição 86. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=3233#:~:text=As%20distor%C3%A7%C3%B5es%20de%20uma%20carga%20tribut%C3%A1ria%20regressiva&text=Os%20tributos%20sobre%20a%20folha,PIB%20entre%202005%20e%202014.

LISPECTOR Clarice. Perto do Coração Selvagem. São Paulo: Rocco, 2019.

MCKINSEY E COMPANY. Mulheres no local de trabalho, 2021. Disponível em: https://www.mckinsey.com/featured-insights/diversity-and-inclusion/women-in-the-workplace

MOREIRA, Nelson e MIYAMOTO, Yumi. Teoria da redistribuição e do reconhecimento de Nancy Fraser: Aplicabilidade e concretude nos 25 anos do (neo) constitucionalismo brasileiro na perspectiva de gênero, 2013, p. 35. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=b0d336331ae52d66.

ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/por.pdf. Acesso em: 10 dez. 2021.

PEREIRA, Dulce Maria. A Face Negra do Brasil Multicultural. Fundação Cultural Palmares. on line, Disponível em: https://livrariapublica.com.br/dominio-publico/mre000073.pdf.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

WALLERSTEIN, Immanuel, Encontros 1492 e depois; Descobertas: 1992 e Antes, Revista Crítica de Ciências Sociais, nº. 38, 1993. Disponível em: https://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos/38/Immanuel%20Wallerstein%20-%20Encontros,%201492%20e%20Depois,%20Descobertas,%201992%20e%20Antes.pdf.

Publicado

2023-11-14

Cómo citar

Alencar, J., & Paixão Silva Oliveira, L. (2023). Perspectiva democrática da política institucional de raça e gênero no judiciário brasileiro. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 24(2), 207–234. https://doi.org/10.18759/rdgf.v24i2.2131

Número

Sección

Grupos Invisibilizados, Memórias e Lutas pelos Direitos Humanos