Uma releitura do conceito de escravidão contemporânea através do tráfico de órgãos
DOI:
https://doi.org/10.18759/rdgf.v17i1.700Palavras-chave:
Trata de Seres Humanos. Trata de Órganos. Formas Contemporáneas de Esclavitud. Derechos Humanos.Resumo
El término Trata de Seres Humanos (la Trata) fue internacionalmente definido por el Protocolo de Palermo en el año de 2000 y, pese a presentar una definición abierta, debido a los elementos subjetivos del crimen, se configura a partir de tres elementos constitutivos: una acción (objetiva), un medio (subjetivo) y una finalidad (de explotación). Una de las modalidades poco difundidas es la Trata de Órganos y Tejidos Humanos, pues muchas veces éste se encuentra ofuscado entre el mito y leyenda urbana. Se entiende también que la Trata es una forma contemporánea de esclavitud, un crimen contra la humanidad y, que consiste en alejar una persona (generalmente en situación de vulnerabilidad) de su entorno el origen (muchas veces en situación de exclusión socio-económica), con la finalidad de explotarla en otro lugar de destino. Ante lo expuesto, el objetivo del presente texto es presentar el concepto de esclavitud, su actualización contemporánea y la interpretación ampliada del Tribunal Europeo de Derechos Humanos (TEDH) sobre la Trata como una forma contemporánea de esclavitud. A partir de entonces, se plantea la posibilidad de que el comercio de órganos también pueda considerarse una forma de esclavitud. Por ello, se busca la reflexión crítico-teórica, teniendo en cuenta los instrumentos jurídicos como soporte de los conceptos abordados. La construcción de dicho análisis se ha desarrollado bajo la premisa de que, para esclavizar a una persona, no es indispensable que ésta desempeñe una actividad forzada; siendo así, no es imprescindible que esté viva y, consecuentemente, no es necesario que su cuerpo esté entero. La dificultad de análisis ha residido en pasar de la figura de “no funcionalidad” a la de “sin vida”. No obstante, esta conflicto se ha resuelto en la medida en que la ciencia jurídica admite la primacía de los derechos de la personalidad, incluso después del fallecimiento del cuerpo humano. La metodología se ha articulado a partir de la investigación documental, jurisprudencial y doctrinal, con apoyo del método inductivoDownloads
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