A proteção de dados do banco de perfil genético criminal: privacidade e liberdade versus segurança pública
DOI:
https://doi.org/10.18759/rdgf.v23i2.1906Resumo
O tema do presente artigo é a proteção dos dados genéticos constantes do Banco de Perfil Genético Criminal, analisando de que forma o acesso a essas informações pode afetar diretamente os direitos da personalidade, em especial o direito à privacidade e à liberdade na sociedade da vigilância. O desenvolvimento deste trabalho resulta de pesquisas qualitativas bibliográficas e documentais, ordenadas sob o método dialético, por explorar fenômenos sociais que estão em contínuas transformações, confrontando-se ideias antitéticas, com o objetivo de buscar possíveis sínteses para as divergências levantadas, chegando-se, ao final, em uma conclusão satisfatória. Para tanto, se utiliza da interpretação sistemática. Inicialmente discorre-se sobre o medo e a violência na sociedadce de riscos. Após, aborda-se as formas de controle na sociedade de vigilância, para então focar nas novas formas de vigiar e ser vigiado decorrentes da crescente utilização das tecnologias, tratando, em especial, do Banco de Perfil Genético Criminal. Ao final, se analisa a questão de como o acesso desregrado das informações genéticas pode atingir o direito à intimidade/privacidade e à liberdade. Como resultado constatou-se a necessidade de regulação jurídica adequada para enfrentamento das novas formas de controle da criminalidade. Ademais, quanto à ponderação e balanceamento de interesses e direitos constitucionais de primeira e segunda gerações, em termos de proporcionalidade, as soluções devem passar por uma legislação de princípios e de códigos de deontologia, reunida com a finalidade de realizar uma disciplina equilibrada relativamente às mudanças na sociedade.
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