Abolicionismo penal e justiça restaurativa: do idealismo ao realismo político-criminal / Penal abolitionism and restorative justice: from idealist to realist criminal policy

Autores

  • Daniel Achutti Unilasalle/RS

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v15i1.651

Palavras-chave:

abolicionismo penal, justiça restaurativa, política criminal

Resumo

o presente artigo aborda a importância das obras de Louk Hulsman e Nils Christie para a estruturação de um modelo crítico de justiça restaurativa. A partir da análise das principais críticas dos referidos autores ao funcionamento do sistema de justiça criminal tradicional, são apontadas as suas proposições (diretas e indiretas) para a configuração de um modelo de administração de conflitos pautado pelo diálogo e pela decisão coletiva sobre o conflito, que funcione sem a interferência de um julgador e, em especial, que não tenha vínculo com o propósito acusatório-punitivo típico do sistema penal moderno. Propõe-se, ao final, que a justiça restaurativa, quando amparada nas críticas dos abolicionistas penais em destaque (Hulsman e Christie), possui condições de evitar a ampliação da rede de controle penal e, simultaneamente, oferecer às partes envolvidas um mecanismo qualificado de resolução de conflitos.

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Biografia do Autor

Daniel Achutti, Unilasalle/RS

Doutor em Ciências Criminais pela PUCRS (Brasil), com período de estudos na Universidade de Leuven (Bélgica). Professor dos cursos de Mestrado e Graduação em Direito do Unilasalle/RS. Advogado. Email: daniel.achutti@unilasalle.edu.br

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Publicado

2015-09-22

Como Citar

Achutti, D. (2015). Abolicionismo penal e justiça restaurativa: do idealismo ao realismo político-criminal / Penal abolitionism and restorative justice: from idealist to realist criminal policy. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 15(1), 33–69. https://doi.org/10.18759/rdgf.v15i1.651