O poder central como agente racionalizador na tradição política brasileira: da monarquia à judicialização pós-Constituição de 1988.

Autores

  • Igor Suzano Machado Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v0i13.249

Palavras-chave:

Pensamento social e político brasileiro, Federalismo, Judicialização da política.

Resumo

Para autores partidários de uma tradição do pensamento social e político brasileiro que dá ao poder central e ao Estado uma função privilegiada na disseminação da razão pública, as instituições políticas do país devem ser erigidas sobre as características sociais de seu povo, o que justificaria a centralização política como caminho para a democracia no Brasil. No debate contemporâneo, o exemplo brasileiro apresentaria uma crítica ao universalismo liberal e mostraria como o liberalismo estaria baseado na universalização do primado da coerção estatal que ignoraria um possível primado da coerção privada dentro, por exemplo, das realidades da escravidão e do latifúndio.

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Biografia do Autor

Igor Suzano Machado, Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Possui bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória (2004), bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005), mestrado em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (2007) e Doutorado em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2012), com estágio de doutorado no exterior no departamento de Governo da Universidade de Essex, Reino Unido. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, democracia, Constituição de 1988, jurisdição e judicialização da política e das relações sociais.

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Publicado

2014-02-04

Como Citar

Machado, I. S. (2014). O poder central como agente racionalizador na tradição política brasileira: da monarquia à judicialização pós-Constituição de 1988. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, (13), 49–76. https://doi.org/10.18759/rdgf.v0i13.249