Uma releitura do conceito de escravidão contemporânea através do tráfico de órgãos

Autores

  • Waldimeiry Correa da Silva Universidad Loyola Andalucia, Espanha
  • Caio Humberto Ferreira Dória de Souza Universidade Tiradentes

DOI:

https://doi.org/10.18759/rdgf.v17i1.700

Palavras-chave:

Trata de Seres Humanos. Trata de Órganos. Formas Contemporáneas de Esclavitud. Derechos Humanos.

Resumo

El término Trata de Seres Humanos (la Trata) fue internacionalmente definido por el Protocolo de Palermo en el año de 2000 y, pese a presentar una definición abierta, debido a los elementos subjetivos del crimen, se configura a partir de tres elementos constitutivos: una acción (objetiva), un medio (subjetivo) y una finalidad (de explotación). Una de las modalidades poco difundidas es la Trata de Órganos y Tejidos Humanos, pues muchas veces éste se encuentra ofuscado entre el mito y leyenda urbana. Se entiende también que la Trata es una forma contemporánea de esclavitud, un crimen contra la humanidad y, que consiste en alejar una persona (generalmente en situación de vulnerabilidad) de su entorno el origen (muchas veces en situación de exclusión socio-económica), con la finalidad de explotarla en otro lugar de destino.  Ante lo expuesto, el objetivo del presente texto es presentar el concepto de esclavitud, su actualización contemporánea y la interpretación ampliada del Tribunal Europeo de Derechos Humanos (TEDH) sobre la Trata como una forma contemporánea de esclavitud. A partir de entonces,  se plantea la posibilidad de que el comercio de órganos también pueda considerarse una forma de esclavitud. Por ello, se busca la reflexión crítico-teórica, teniendo en cuenta los instrumentos jurídicos como soporte de los conceptos abordados. La construcción de dicho análisis se ha desarrollado bajo la premisa de que, para esclavizar a una persona, no es indispensable que ésta desempeñe una actividad forzada; siendo así, no es imprescindible que esté viva y, consecuentemente, no es necesario que su cuerpo esté entero. La dificultad de análisis ha residido en pasar de la figura de “no funcionalidad” a la de “sin vida”. No obstante, esta conflicto se ha resuelto en la medida en que la ciencia jurídica admite la primacía de los derechos de la personalidad, incluso después del fallecimiento del cuerpo humano. La metodología se ha articulado a partir de la investigación documental, jurisprudencial y doctrinal, con apoyo del método inductivo

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Biografia do Autor

Waldimeiry Correa da Silva, Universidad Loyola Andalucia, Espanha

Doutora e Mestre em Direito Internacional Público e Relações Internacionais pela Universidad de Sevilla (2006 e 2011 Titulo de Doutorado Revalidado pela USP em 2012). Graduação em Relações Internacionais pela PUC GO (2003). É Conselheira do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONATRAP-SNJ) e consultora da UNODC em matéria de Tráfico de Pessoas. Atualmente é professora da Universidad Loyola Andalucia, Espanha e pesquisadora vinculada do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC/UFRJ). E líder do Grupo Novos direitos e evolução social e vice-lider do Grupo Políticas Publicas e Direitos Humanos. É especialista no Tráfico de Seres Humanos, tendo trabalhado na Espanha junto a Red Espanola contra la Trata de Personas, pela a Associação AMIGA para los Derechos Humanos de las Mulheres.

Caio Humberto Ferreira Dória de Souza, Universidade Tiradentes

Aluno do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes, Aracaju-SE

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Publicado

2016-02-22

Como Citar

Correa da Silva, W., & Ferreira Dória de Souza, C. H. (2016). Uma releitura do conceito de escravidão contemporânea através do tráfico de órgãos. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 17(1), 65–90. https://doi.org/10.18759/rdgf.v17i1.700

Edição

Seção

Direito, Sociedade e Cultura